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A Fazenda Vale do Boi conquistou o prêmio PME Brasil 2009. O “MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas” (www.mbc.org.br/mpe) se constitui no reconhecimento estadual e nacional às micro e pequenas empresas que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão. É promovido pelo MBC – Movimento Brasil Competitivo (www.mbc.org.br), Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (www.sebrae.com.br) e FNQ – Fundação Nacional da Qualidade (www.fnq.org.br).

AGROPRODUTOR: Melhoramento genético dá lucro

Epaminondas Andrade, de Araguaína, TO. Um dos maiores usuários do PMGZ - Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ.AgroGuia
Por Nathã Carvalho

 

AGROPRODUTOR
Fazenda Vale do Boi
Melhoramento genético dá lucro

Epaminondas Andrade, de Araguaína, TO.
Um dos maiores usuários do PMGZ – Programa de Melhoramento
Genético de Zebuínos da ABCZ.

 

 

Em Carmolândia (TO) está localizada uma das propriedades modelo quando o assunto é gestão rural e utilização de metodologias que possibilitam o controle mais eficaz das atividades. Trata-se da Fazenda Vale do Boi, do pecuarista Epaminondas de Andrade, com área total de 1.800 hectares. Destes, 1.500 hectares são de pasto, destinados à pecuária de corte de ciclo completo e à seleção de reprodutores e matrizes geneticamente superiores da raça Nelore (PO) em plena harmonia com o meio ambiente. O rebanho alcança cerca de 3500 cabeças, das quais 1.200 matrizes.

Pacote tecnológico é o diferencial Por Nathã Carvalho Fazenda Vale do Boi, de Epaminondas de Andrade, é exemplo que investir em melhoramento e gestão dá certo
Pacote tecnológico é o diferencial
Fazenda Vale do Boi, de Epaminondas de Andrade,
é exemplo que investir em melhoramento e gestão dá certo

A história da Fazenda Vale do Boi começou após Epaminondas concluir que o futuro da pecuária de corte no Brasil estava nas regiões Centro-Oeste e Norte, o que hoje é uma realidade. Sua atividade no campo começou há pouco mais de 40 anos, em Uberaba (MG), sua terra natal, com seleção da raça Gir. Cerca de quatro anos depois, Epaminondas vendeu a fazenda de porteira fechada, inclusive com o rebanho Gir, e adquiriu outra, porém, com gado Nelore, iniciando a seleção da raça ainda em terras uberabenses.

“Pela dificuldade de trabalhar com a pecuária de corte na região do Triangulo Mineiro, pela necessidade de ter uma escala maior e também em função da valorização das terras na região, migrei para o Norte do País para adquirir terras mais baratas”, conta. Em outubro de 1983 o rebanho foi transferido para a Fazenda Vale do Boi, no município de Araguaína, norte de Goiás, e, com a divisão do estado e municípios, Carmolândia, no norte do Tocantins, próximo do sul dos Estados do Pará e Maranhão.

A fazenda é destaque nacional quando se fala em gestão rural. É totalmente adepta às metodologias que possibilitem a informatização da propriedade. “Quando era menino, fui para São Paulo, onde tive a oportunidade de concluir meus estudos e construir uma carreira. Fui até diretor em algumas empresas e trouxe essa bagagem de gestão de negócios para a pecuária. A fazenda construiu um diferencial a partir da minha vida na indústria e no comércio”, afirma o criador. No sistema de gerenciamento da Vale do Boi estão inclusas desde planilhas do inventário do rebanho até as de mapas de compra e venda, caixa e controle de custos e receitas, balanço, software Procan e de controle pluviométrico, medição realizada desde 1986 e que apresenta todo o histórico de chuva na área. Todas muito bem detalhadas e organizadas.

Boas práticas de gestão renderam o prêmio MPE-Brasil, em 2010

A lida com o gado conta a aplicação de variadas técnicas como manejo racional, rotação de pastagens, correção e adubação do solo, diversidade de gramíneas, controle de lotação e rotação. Entre as forrageiras cultivadas destacam os capins massai, tanzânia, mombaça, braquiarão, MG5 e elefante, além da grama estrela africana e a estrela roxa. “Trabalho com nível mediano a alto de tecnologia. Como faço melhoramento genético, a fazenda é toda informatizada e, em 2010, a Vale do Boi recebeu o prêmio MPE-Brasil, conferido a melhor qualidade de gestão no agronegócio no Brasil, o que tornou a fazenda reconhecida entre as melhores empresas do País, na categoria Agronegócio, pelas boas práticas de gestão adotadas”, destaca.

Epaminondas não esconde a importância de uma gestão moderna. “Para se fazer uma gestão mais eficiente, é necessário investir em ferramentas que não são tão caras para informatizar a fazenda. Basta utilizar os softwares disponíveis no mercado. O que é mais custoso é produzir uma pastagem que seja compatível com o gado geneticamente melhorado, pois quanto maior o avanço genético do gado, maior a exigência destes animais em termos de nutrição e manejo.” E por falar em genética, a Fazenda Vale do Boi foi uma das pioneiras na adesão ao PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). Foi pioneira na comercialização de reprodutores com avaliação genética em leilões no Estado e é atualmente uma das propriedades com o maior número de animais participantes tanto na prova de CDP (Controle de Desenvolvimento Ponderal) como nas PGP (Provas de Ganho de Peso).

Propriedade é destaque no PMGZ/ABCZ em participação de animais

O rebanho também participa (e vence), frequentemente, das etapas do Circuito Boi Verde de Carcaças, organizado pela ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil). “Trouxemos todas estas técnicas para a fazenda, o que tem nos ajudado e nos destacado no cenário nacional, inclusive somos reconhecidos por tudo isso. Por exemplo, chegamos a receber uma premiação da ABCZ, em função dos nossos animais se destacarem em desempenho através do PMGZ”, detalha.

Com relação ao PMGZ, Epaminondas é um dos grandes defensores da utilização do programa, por verificar as vantagens na prática. “Tenho um desempenho muito bom na minha fazenda, baseado no programa” afirma. Para ele, modernamente é impossível desenvolver pecuária de corte ou leite sem utilizar uma ferramenta de programa de melhoramento. “O PMGZ é muito abrangente e trabalha, hoje, com quase um milhão de matrizes. A ABCZ tem um dos melhores grupos técnicos espalhados pelo Brasil, com um escritório regional nas principais cidades, e isso possibilita um desempenho considerável”, acrescenta.

Só para exemplificar, a evolução de quase 18%, de 1995 a 2009, no rebanho da Vale do Boi, em relação ao peso à desmama dos bezerros Nelore, comprova a eficiência tanto das práticas adotadas para manejo e nutrição, como também da utilização do programa de melhoramento. A cada ano a fazenda vem se destacando na superioridade genética de seus produtos, como demonstram os relatórios dos animais candidatos a CEP (Certificado Especial de Produção), do PMGZ. Só em 2012, considerando a safra de 2010, mais de 202 produtos da fazenda eram candidatos a CEP, um dos mais importantes produtos disponibilizado pelo PMGZ, certificado alia a superioridade genética do animal ao seu biotipo, baseado nas avaliações genéticas de todos os animais participantes do PMGZ.

Segundo o criador, as avaliações obtidas por meio dos programas de melhoramento estão à disposição do produtor como importante ferramenta de seleção, seja com o foco na produção de genética ou de gado comercial. “Muitos produtores trabalham há anos com seleção de gado e não utilizam essas ferramentas. Estão perdendo tempo, pois o quanto antes eles participarem desses programas, o quanto antes vão conseguir melhorar o desempenho dos seus rebanhos”, argumenta e acrescenta: “Investir em melhoramento genético é o caminho certeiro para quem está focado em atingir o ápice de desempenho do rebanho, o que resultará no aprimoramento da eficiência produtiva e consequentemente no incremento da rentabilidade.”

Epaminondas Andrade conquistou em 2012 o título de “Pecuarista do Ano” no Rally da Pecuária
Epaminondas Andrade conquistou em 2012 o título de “Pecuarista do Ano” no Rally da Pecuária

 

Tocantins: O caçula que nasceu grande

Revista ABCZ nº63 julho – agosto • 2011

Pelo Brasil – Tocantins

Em um país de dimensões continentais, tudo começa grande, inclusive o mais novo dos Estados da nação. Aquele que corre para recuperar – e está conseguindo – o tempo em que ficou à sombra de um território que se desenvolveu mais ao sul. Tocantins, pouco menor que o Equador, maior que a Nova Zelândia, surgiu da preocupação do povo do norte de Goiás com o subdesenvolvimento, em função de Goiânia, a capital, estar mais ao sul e também próxima de Brasília, a nova Capital Federal. Ao invés de buscar olhares de Goiás, a região resolveu se emancipar. Por 38 anos, contando a partir de 1.950, foi muita luta, articulação política e apresentação de projetos, até que em outubro de 1.988 desabrochou no Pavilhão Nacional em forma de estrela o girassol que representa até hoje o Estado do Tocantins, instaurado oficialmente em janeiro de 1.989 como o nono maior Estado brasileiro.

O norte de Goiás ganhava vida e nome próprios, com 44% da área do antigo Estado, 139 municípios espalhados por 277,3 mil km² e povoados com 1,38 milhão de habitantes. Uma economia pautada no agronegócio em suas oito microrregiões de cerrado, campos limpos, florestas equatorial e tropical com estações bem definidas, pluviosidade de até 2.000 mm/ano e riqueza vegetal onde se destacam madeiras-de-lei e o babaçu, do qual o Tocantins é o terceiro maior produtor do país. Tudo isso banhado por rios de relevância na bacia local, a lembrar: Araguaia, Tocantins, Javaés, Maranhão, entre outros.

Desenvolvimento

O caminho do desenvolvimento apareceu com a maior aptidão do novo Estado: abrir fronteiras agrícolas que atraíssem o maior número de investidores possível, através de facilidades fiscais. As terras então “esquecidas” de outrora se tornaram agricultáveis e hoje a economia é pautada em agroexportações. Cada governo que assume, como foi o último caso do governador José Wilson Siqueira Campos, que está em seu quarto mandato, promete e consegue cumprir o plano de desenvolvimento rural como base da economia crescente. Nesse cenário, a soja, com 89% de domínio no êxodo agrícola, e a carne bovina, na pecuária, lideram as estatísticas. Metade do território tem vocação agrícola. Da área total do Estado, que beira os 28 milhões de hectares, 7,5 milhões de hectares são pastagens ocupadas por 8 milhões de cabeças de gado e 600 mil hectares formam as lavouras tocantinenses. Resta ainda 7 milhões de hectares a serem explorados. E o campo é o caminho do crescimento. A cana-de-açúcar vai ocupar boa parte dessa área, já que no estudo “Rota do Álcool” do governo do Estado existe a projeção para os próximos dez anos de instalação de 24 usinas de etanol (600 mil hectares) e 20 usinas de biodiesel (200 mil hectares).

Desde já se observa recordes batidos este ano na produção agrícola. A Secretaria de Agricultura do Estado (Seagro) divulgou crescimento de 13,3% na produção de grãos em relação à safra passada, atingindo 2,1 milhões de toneladas, dos quais praticamente a metade é soja, com destaque também para o milho. Números que crescem em área plantada e produtividade (a soja rende 3.100 kg/ha), tornando o Tocantins responsável por 46% da produção de grãos da região Norte do Brasil. Segundo agrônomos da Seagro, os fatores favoráveis aos últimos índices de crescimento foram preços estáveis, utilização de insumos e adubos mais bem planejada, sementes certificadas, clima favorável e melhoria do solo com o desenvolvimento agrícola do Estado. Isso tudo caminha com a forte vocação também pecuária de todo o Tocantins, que tem apresentado uma produtividade exemplar.

Modernidade

O Tocantins completou em maio 14 anos sem a febre aftosa, resultado de um índice de 99,52% de imunização do seu rebanho, que hoje está em 7.982.351 cabeças, segundo último censo da Agência de Defesa Agropecuária, Adapec. “Conquistamos a liberação de trânsito na extinta Zona Tampão depois de 11 anos lutando para termos uma unificação sanitária no Estado. Além disso, a arroba do boi subiu 25% e a emissão de GTA em alguns municípios superou 100% no comparativo de janeiro a março do ano passado”, escreveu no site da agência o presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz. Detalhe, o Tocantins continua sua marcha com modernidade, já que as GTAs hoje são emitidas eletronicamente.

O resultado é que a pecuária evoluiu demais, com qualidade, valor agregado, responsabilidade ambiental e social, além de produtividade. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2011 a produção de carne superou 1,6 milhão de quilos com o abate de 9,6 mil animais, números que ajudarão a suplantar este ano o total de 126 mil animais abatidos em 2010 (21,3 milhões de quilos de carne produzidos).

Fruto de investimentos bem feitos em genética e em todas as ferramentas disponíveis para consolidar no mais novo membro da nação o melhoramento genético já verificado nessas terras.

Melhoramento

A ABCZ tem dois ETRs (Escritório Técnico Regional) no Estado e acompanha de perto essa evolução. Luiz Fernando de Paula Salim, responsável pelo ETR de Palmas (o outro fica em Araguaína), informa que dos 8 milhões de animais a predominância é da raça nelore, sendo que 3 milhões são matrizes com mais de 36 meses, reforçando a produção de bezerros, ainda que em diversas regiões do Estado se faça recria e terminação.

Com base no banco de dados da ABCZ, 90% dos 35 mil registros genealógicos realizados no Tocantins são de nelore, 6% de tabapuã, como o criado pelo Grupo Terra Grande, em Paraíso do Tocantins, oeste do Estado, e 2% da raça gir. Também o brahman vem mostrando resultados como o do criatório de Rubiquinho Carvalho, em Miranorte, também a oeste.

Segundo Salim, a melhoria das condições de comercialização gerada pela Ferrovia Norte-Sul e o eixo Leste-Oeste permitiu o segundo boom de crescimento da região – o primeiro foi a própria criação do Estado do Tocantins, em 1988. “Essa condição fortalecerá ainda mais a demanda por animais mais produtivos, que proporcionem melhores taxas de desfrute na pecuária”, entende o técnico da ABCZ.

Segundo ele, o IQG (Índice de Qualificação Genética) da ABCZ no Tocantins, além de funcionar como critério de seleção porteira adentro, também é critério de comercialização fora da propriedade. “Nos leilões, os lotes mais valorizados são justamente aqueles com melhor avaliação genética”, atesta.

Seja em Gurupi, Aparecida do Rio Negro, Divinópolis, Araguaína ou qualquer outra praça pecuária, a manchete de toda criação no Tocantins é pasto. Apesar de as exposições revelarem referência genética internamente no Estado, o fruto de cada animal julgado precisa se revelar no campo. “Esse é um dos aspectos principais por aqui, todo mundo está aderindo aos programas de melhoramento genético em busca de produtividade”, completa.

Números

Hoje são muitos os pecuaristas que se utilizam da ferramenta números para atingir resultados econômicos. Um dos primeiros foi Epaminondas de Andrade, que seleciona nelore a pasto há mais de 30 anos na Fazenda Vale do Boi, em Carmolândia, norte do Estado. Ele introduziu em Tocantins o Controle de Desenvolvimento Ponderal e inaugurou em 1997 as provas de ganho de peso que incrementaram o sistema de avaliação entre os colegas locais. Ganhou algumas provas do Circuito Boi Verde, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), e descobriu que não havia outro caminho a seguir na pecuária a não ser o de resultados. E com uma raça que dispensa justificativas para isso.

“Descobri logo no começo desse trabalho de 40 anos de pecuária que o nelore é uma raça para se produzir industrialmente”, conta. Daí começaram os estudos para tornar isso viável.

Misturando isso tudo com a estratégia de diversificar os tipos de capim oferecido ao gado nas pastagens bem irrigadas em climas bem definidos que o Tocantins proporciona naturalmente, fica fácil entender como a Fazenda Vale do Boi conseguiu se destacar na produção de tantos animais melhoradores.

Epaminondas de Andrade foi o primeiro a vender touros com exame andrológico, o que resultou em credibilidade no mercado local. Resultado: mais de 2 mil reprodutores vendidos para Tocantins e os vizinhos de Maranhão e Pará.

Os certificados que já recebeu do Sebrae e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por causa desse pioneirismo e excelência só atestam os vários touros que a empresa já colocou em centrais de inseminação artificial pelo Brasil.

http://issuu.com/revista_abcz/docs/abcz_63

ExpoZebu 2011 retrata evolução das raças zebuínas

Exposição aconteceu em Uberaba (MG), templo do Nelore, e faturou R$ 100 milhões com um público de quase 300 mil pessoas.

A 77ª ExpoZebu 2011, que aconteceu de 28 de Abril a 10 de Maio de 2011, no Parque Fernando Costa ( Uberaba-MG ), …

Melhoramento genético

Segundo o proprietário da Fazenda Vale do Boi, em Araguaína – Carmolândia (TO), Epaminondas de Andrade, que frequenta o parque há 40 anos, “nunca tinha visto a ExpoZebu tão recheada, com tantos estandes e tamanho aproveitamento dos espaços. Isso é um bom sinal e significa que a feira está aquecida”, analisou. Vale ressaltar que a Fazenda Vale do Boi recebeu, há pouco tempo, o prêmio de melhor qualidade de gestão do agronegócio no Brasil para pequenas empresas, o MPE Brasil, patrocinado pelo Ministério da Indústria e Comércio, Sebrae e Fundação Nacional da Qualidade.

Na opinião do criador, o Nelore tem avançado a passos largos, principalmente, nos últimos três anos, em função dos programas de melhoramento genético existentes. São ferramentas que, no passado, eram pouco aproveitadas. “Vi, há alguns instantes, um lote de fêmeas jovens que deveriam ter perto de 20 meses, jé paridas, com conformação fantástica. Percebe-se que são animais preparados para produzir carne. Há algum tempo, víamos animais gigantes, que impressionavam pelo tamanho e beleza racial, mas nem sempre eram preparados em sua carcaça para produzir carne. O Nelore está encontrando a sua verdadeira vocação”, comentou.

Apesar disso, Andrade acredita que ainda há muito para se fazer com a raça, que tem variabilidade genética muito grande, o que permite avançar muito mais do que o alcançado até agora. “Muitas vezes estamos mais preocupados em usar FIV ou TE, mas é preciso lembrar que essas são técnicas que multiplicam o que já foi melhorado. Tirando esses pequenos equívocos, usando as ferramentas corretas e multiplicando os melhores animais avançaremos rapidamente. Hoje, vemos animais com DEPs para marmoreio de carne. Ninguém falava disso há 10 anos”, e complementa: “quando se fazia alguma referência a marmoreio, a primeira coisa que vinha em mente era cruzamento industrial ou uso de raças europeias. Atualmente, estamos pensando em fazer isso com o Nelore. Esta raça é fantástica! A melhor coisa que fiz em minha vida foi começar a criá-la”.

Para Andrade, entretanto, nem sempre os animais de pista representam a realidade da raça. “A pista, às vezes, pode mascarar pelo excesso de trato, bons resultados para um ambiente a pasto. Eu preparo meus animais para trabalhar em pastagens quando saírem da minha fazenda”, contou o criador. Para ele isso não quer dizer que nas pistas não se encontrem bons animais. Pelo contrário. Mas ela não mostra a fertilidade, rusticidade e adaptabilidade. “Precisamos encontrar um dia, que parece não estar perto, mesmo que caminhando, a união das avaliações genéticas com as das pistas. Algumas coisas já estão acontecendo, na medida em que há grandes criatórios, que participam das exposições, com rebanhos participantes de programas de melhoramento genético”, opinou.

O criador de Tocantins fez uma ressalva: “nós que trabalhamos em avaliação genética temos de respeitar o pessoal das pistas que, também, precisam olhar pra nós e ver que estamos contribuindo muito para que cheguem bons animais aos frigoríficos. No passado, as pistas resolviam porque procurávamos o melhor animal pelo fenótipo. Hoje, isso ainda acontece, mas a busca é também pelo genótipo. Agora que estamos chegando na era dos marcadores moleculares, só o aspecto fenótipo não irá concluir a qualidade do animal”, salientou.

Revista Nelore 186, Jun 2011.

Produtor adota em fazenda técnicas do mundo corporativo

A adoção de técnicas de gestão típicas do mundo corporativo das grandes cidades ajudou o produtor rural de Tocantins Epaminondas de Andrade a desenvolver seu agronegócio. Dono da fazenda Vale do Boi, especializada em produzir e comercializar reprodutores da raça de gado nelore, ele trabalhou por quase 30 anos em indústrias e grandes corporações do Rio de Janeiro e São Paulo. Os procedimentos aprendidos foram incorporados ao negócio e os bons resultados lhe renderam o primeiro lugar na categoria Agronegócios do Prêmio MPE Brasil em 2009.

“Apliquei conceitos que tradicionalmente não são usados na pecuária. A minha conta bancária é separada da conta da fazenda e meus dois filhos que trabalham comigo têm carteira assinada, assim como os demais 18 funcionários, o que não é comum no campo”, resume.

Além disso, segundo ele, contou pontos na hora de disputar a premiação o fato de a gestão se basear na informatização dos procedimentos, do controle de caixa ao rebanho, que possui atualmente 3,6 mil cabeças de gado. “É preciso investir em tecnologia e em bons serviços para se desenvolver na zona rural hoje em dia. Uso o prêmio como ferramenta de marketing”, conta.

A Vale do Boi está localizada entre as cidades de Araguaína e Carmolândia, a cerca de 400 quilômetros da capital Palmas. A fazenda conta com modernos procedimentos de melhoramento genético, área em que o empreendimento rural se tornou especialista. Segundo Epaminondas, há uma busca constante por aprimorar a rentabilidade dos rebanhos de seus clientes. Seus produtos estão presentes em importantes centrais de inseminação artificial do país.

O objetivo do prêmio é reconhecer bons conceitos e eficientes práticas de gestão nas micro e pequenas empresas brasileiras. A categoria Agronegócios é uma das oito divisões do Prêmio MPE Brasil, realizado desde 2004 pelo Sebrae em parceria com o Grupo Gerdau, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Há outras sete categorias no MPE Brasil – Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação, Serviços de Turismo e Serviços em Geral – e uma categoria especial – Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social. Nesta terça-feira (22), serão escolhidos os vencedores entre 129 finalistas da edição 2010.

 

http://www.panoramabrasil.com.br/produtor-adota-em-fazenda-tecnicas-do-mundo-corporativo-id60724.html

Homenagens marcarão confraternização da ACNT

Nesta sexta-feira (03/12) a diretoria e os associados da Associação de Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT) realizam uma grande confraternização que reunirá pecuaristas e autoridades de todo o Estado. O evento visa proporcionar a integração entre os criadores de Nelore e homenagear personalidades que se destacaram na realização de ações que promoveram o desenvolvimento e a divulgação da raça no Tocantins e no país.

O pecuarista Epaminondas de Andrade, proprietário da Fazenda Vale do Boi, será um dos homenageados pela ACNT. A Vale do Boi fica às margens da TO-164, no município de Carmolândia, e tem uma área de 1.900 hectares, divididos entre a preservação ambiental e a produção de pastagem onde são criadas 3.600 cabeças de gado da raça nelore. O resultado do programa de melhoramento genético, da aplicação de tecnologia e modernas práticas de manejo foram os pontos fortes para que o pecuarista fosse premiado como vencedor das etapas estadual e nacional do Prêmio MPE Brasil de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas 2010.

Outra homenageada do dia será a senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, primeira mulher na liderança do agronegócio brasileiro. Eleita, em 2006, a primeira senadora do Tocantins, com 325 mil e 51 votos, Kátia Abreu se destacou no Senado com a apresentação de vários projetos, tais como: criação do Rio Parque Araguaia; autorização para o Poder Executivo criar a Escola Técnica Federal de Turismo do Araguaia; garantia do direito de visita dos avós aos netos; criação da Zona de Processamento de Exportação de Gurupi (TO); entre outros. À frente da CNA desde novembro de 2008, Kátia Abreu tem como meta prioritária a revisão e reestruturação da política de crédito rural e tem se destacado na divulgação e desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Na programação da Confraternização da ACNT estão previstos ainda a premiação do Ranking Estadual da Raça Nelore; premiação dos vencedores da 8ª edição do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças e a apresentação da peça de teatro “Do boi aproveita até o berro”, encenada pela Cia Sorria Meu Bem. A confraternização acontece a partir das 14 horas, na Loja Maçônica Amor e Justiça 2, localizada na Rua 8 entre as avenidas São Paulo e Amazonas, no Centro de Gurupi.

“A ACNT é uma entidade que reconhece o trabalho daquelas pessoas que vem promovendo o desenvolvimento e crescimento do agronegócio tocantinense e nacional. E nada melhor que realizar um evento deste para ressaltar a importância de ações que divulgam e engrandecem a nossa pecuária e o nosso nelore”, afirmou a presidente da Nelore Tocantins, Andréa Stival.

http://www.nelore.org.br/hgxpp001.aspx?2,8,129,O,P,0,PAG;CONC;128;1;D;13068;1;PAG;,

Fazenda Vale do Boi recebe prêmio nacional

Artigo publicado na Revista JC Maschietto no 08, setembro/2010

É muito bom quando alguém recebe um reconhecimento público por uma obra realizada, em uma sociedade que nem sempre valoriza o mérito de empreendedores.

É melhor ainda quando este reconhecimento é absolutamente justo, em um país com muitos ‘empreendedores’ que se apropriam de esforços alheios ou que fazem uso de meios escusos para suas ‘conquistas’…

Porém o mais gratificante é quando, além de se tratar de reconhecimento absolutamente justo, o premiado é de nosso relacionamento. Neste caso os sentimentos se misturam: desde o orgulho natural de ver um parceiro nosso ter reconhecidos seus esforços de décadas para implantar um projeto modelo de pecuária na região norte do Brasil, até aquela sensação que sempre aflora quando surgem evidências – infelizmente não muito freqüentes – de que ao menos alguns setores estão entrando nos eixos, ajudando a manter acesa a chama de esperança no futuro de nossa sociedade.

Pois foi justamente o que ocorreu com o Sr. Epaminondas de Andrade. Sua propriedade – a Fazenda Vale do Boi, de Carmolândia/TO – foi reconhecida entre as melhores empresas do Brasil, na categoria agronegócio, pelas boas práticas de gestão adotadas.

A homenagem foi concedida pela parceria entre Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC), Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e Gerdau que, através “MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas”, busca reconhecer estadual e nacionalmente as empresas que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão.

Quem visita a Vale do Boi tem a oportunidade de vivenciar um repertório vasto de ferramentas de gestão da propriedade e da atividade pecuária. Ao passar por cada piquete – que aliás são todos numerados – o visitante pode ter a curiosidade de saber detalhes sobre seu histórico: basta ligar para o escritório da sede e obter dados exatos sobre o lote de animais ali alocado, quando entraram, o período entre pastejo anterior, histórico de taxas de lotação, etc, controlados eletronicamente. Na sede da propriedade, enquanto saboreia um café passado na hora, é possível consultar as pastas de controle dos piquetes, com resultados de análises de solo de cada área nos últimos 5, 8, 12 anos, permitindo um acompanhamento de sua evolução e das intervenções e correções administradas.

Aliás, controle é o que não falta na Vale do Boi. Há, por exemplo, um acompanhamento diário dos índices pluviométricos dos últimos 24 anos. Estão dizendo que o aquecimento global está modificando os regimes de chuvas nos últimos anos? Ninguém melhor para confirmar ou não isso na região norte do que o Sr. Epaminondas. E não estamos falando só de dados pontuais, mas também de planilhas, gráficos e curvas de tendências.

São feitos sistematicamente inventários dos ativos, pasto por pasto, piquete por piquete, lote por lote. Os levantamentos mensais são considerados no balanço patrimonial, como ferramenta para cálculo de variações no patrimônio líquido e, portanto, para apuração do resultado econômico da atividade.

Boa parte destes conhecimentos advém da experiência profissional anterior do Sr. Epaminondas, que fez carreira em grandes empresas de São Paulo e Rio de Janeiro, chegando a ser Diretor de Unidades Industriais e dirigente geral de empresas antes de retornar a suas origens.

‘Nascido na roça’ – como ele gosta de dizer – em Uberaba, sempre alimentou o sonho de regressar a este ambiente. Mesmo enquanto executivo mantinha uma atividade pecuária em Minas, mas foi há 27 anos que viu a oportunidade de materializar este projeto, quando adquiriu em sociedade a área da qual hoje é proprietário único. Cerca de 3 anos depois da aquisição mudou-se de mala, cuia e família para o norte de Goiás – hoje Tocantins. E foi a partir daí que efetivamente começou a construir a obra hoje reconhecida e premiada, aumentando gradativamente sua área com novas aquisições e investindo em gerenciamento, tecnologia e paixão.

Paixão que o fez investir em um programa de melhoramento genético hoje referência regional e nacional. A Vale do Boi tem o controle de genealogia de todo seu plantel, mesmo para o gado não registrado, e caminha a passos largos para atingir a meta de mil matrizes P.O.. As feiras para venda direta de animais que promove na fazenda – conhecidas como ‘Shopping Vale do Boi – são concorridíssimas na região, e vários animais da ‘marca’ Vale do Boi ocupam excelentes posições nos rankings nacionais da raça nelore. A fazenda é uma das únicas a ter diversos animais com sêmen disponível em centrais de inseminação como Alta Genetics, Lagoa da Serra e Nova Índia. Os animais não são ‘preparados’ para exposições: pratica-se na Vale do Boi a produção de genética a pasto, com todas as vantagens inerentes a este processo.

Também nas relações com os funcionários a Vale do Boi se destaca. Isto é fruto de investimentos não só nas estruturas e acomodações disponibilizadas, mas também em capacitação. Mas, para avaliar o nível das relações, nada melhor do que visitar a fazenda e vivenciar o respeito mútuo entre empregadores e empregados para verificar que isto não é uma intenção, mas um fato construído ao longo de anos de confiança e profissionalismo.

Tudo isso foi avaliado e auditado por técnicos do MPE Brasil, que avalizam e justificam a concessão do prêmio.

É da varanda da sede de sua propriedade que o Sr. Epaminondas pode acompanhar os números e índices gerenciais, enquanto observa nos piquetes ao redor alguns de seus touros premiados em pastos que são verdadeiras vitrines.

E é com a ajuda de sua esposa – D. Walkyria – de dois de seus três filhos – Ricardo e Paulo – e de sua equipe de funcionários que este pecuarista de 74 anos reúne energias para visualizar no horizonte metas ainda mais altas para sua atividade pecuária.

Impossível para um visitante da fazenda não se contagiar com este entusiasmo.

Fazenda Vale do Boi (Carmolândia/TO) (63) 3414-3020
www.valedoboi.com.br / valedoboi@valedoboi.com.br

http://www.jcmaschietto.com.br/index.php?link=artigos&sublink=artigo_61

Seminário em Busca da Excelência atrai grande público em Araguaína

Cerca de 400 pessoas participaram das atividades e receberam informações sobre o Modelo de Excelência em Gestão® (MEG) disseminado pela FNQ que tem como base 11 fundamentos.

Aline Brabo – Colaboração Virgínia Dias

O público expressivo que compareceu no evento pôde saber mais sobre os fundamentos da Excelência em Gestão para o aumento de competitividade das organizações. O assunto foi tratado no Seminário em Busca da Excelência, uma realização da Fundação Nacional da Qualidade em parceria com o Sebrae e aconteceu em Araguaína, no dia 12/08, com a presença de estudantes, empresários e autoridades.

No evento, empresários de sucesso apresentaram as melhores práticas de gestão das organizações reconhecidas por prêmios de qualidade nacionais como PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade, PQGF – Prêmio da Gespública e MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para MPE’s.

De acordo com a diretora técnica do Sebrae no Tocantins, Mila Jaber, que estava presente no evento, a cada dia o Tocantins se destaca mais no meio empresarial. “O Estado está em um processo visível de crescimento e está apresentando esses resultados, tanto que as empresas estão recebendo prêmios renomados de reconhecimento”, afirmou. Ela destacou ainda que o Seminário Em Busca da Excelência representa um dos momentos mais importantes para serem apresentadas as estratégias de sucesso das organizações premiadas e finalistas, as melhores práticas de gestão, seus padrões de desempenho, resultados, assim como inovações e oportunidades de melhoria.

Os ganhadores do Prêmio MPE Brasil no Tocantins falaram sobre suas experiências empresariais e incentivaram todos a participarem anualmente da competição, que para eles foi um impulso determinante no sucesso de suas atividades. O vencedor do prêmio nacional em 2009, da Fazenda Vale do Boi, Epaminondas de Andrade, declarou que o segredo do seu sucesso foi aliar seus conhecimentos executivos com a agropecuária. “Na minha carreira industrial eu aprendi gestão, mas sempre sonhei em colocar aquela gestão na fazenda”, acrescentou. No final do evento, foi realizada uma visita à fazenda Vale do Boi, em que os participantes puderam conhecer de perto o método utilizado por seu gestor.

Para o gerente do Núcleo Regional Norte do Sebrae, Francisco Dias Ramos, é de suma importância a implantação de programas que busquem aprimorar as práticas de gestão nas empresas, e o seminário é uma ferramenta importante nesse processo.

Sobre a FNQ

A Fundação Nacional da Qualidade é um centro brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre excelência em gestão. Criada em 1991, a FNQ é uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é disseminar amplamente os Fundamentos da Excelência em Gestão para organizações de todos os setores e portes, contribuindo para o aperfeiçoamento da gestão, para o aumento da competitividade das organizações e, conseqüentemente, para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.

O Modelo de Excelência em Gestão® (MEG) disseminado pela FNQ tem como base 11 fundamentos da excelência: Pensamento Sistêmico; Aprendizado Organizacional; Cultura de Inovação; Liderança e Constância de Propósitos; Orientação por Processos e Informações; Visão de Futuro; Geração de Valor; Valorização das Pessoas; Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado; Desenvolvimento de Parcerias e Responsabilidade Social. É constituído por oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados.

Parceiros

A realização do evento foi uma parceria entre Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Movimento Brasil Competitivo, Gerdau, Sebrae, Gespública. Regionalmente os parceiros são a Eletronorte, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o 22º Batalhão do Exército.

http://www.to.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=664&cod=10509463

Seminário Regional em Busca da Excelência

Mais de 300 pessoas entre empresários, agropecuarista e estudantes participaram do Seminário Regional em Busca da Excelência realizado ontem, no auditório Padre Remiggio Corazza.

Quem esteve lá conheceu os conceitos de excelência da gestão e as boas práticas de organizações reconhecidas com o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – MPE Brasil, o Prêmio Mulher de Negócios e o Prêmio Nacional da Qualidade. Entre elas, a Fazenda Vale do Boi do Empresário Epaminondas de Andrade situada no município de Carmolândia. Campeã Nacional da Categoria Agronegócio. Também de Araguaina a primeira colocada etapa estadual, na categoria Serviços em Tecnologia da Informação foi a Rad Informática do empresário Robson da Silveira, que participa do prêmio desde sua implantação no Tocantins e esta é a terceira vez que é premiada.

Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Movimento Brasil Competitivo, Gerdau, Sebrae, Gespública e Ibope Mídia. Regionalmente os parceiros são a Eletronorte, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o 22º Batalhão do Exército são parceiros na realização do evento que até ontem havia mais de duas mil inscrições confirmadas de empresas que devem ser avaliadas para o MPE.

http://www.clebertoledo.com.br/blogs/araguainaontime/nota.php?l=4cf85eb97a79ae425d188456034f6890

Associado da ACNB é recebido pelo presidente Lula

O proprietário da Fazenda Vale do Boi, Epaminondas de Andrade, um dos mais importantes nomes do Nelore brasileiro, foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede provisória do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), juntamente com outros oito vencedores do Prêmio MPE Nacional, realizado pelo Sebrae.

Além dos vencedores, estavam presentes o presidente do Conselho Superior Élcio De Lucca; o diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo, Erik Camarano; o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

Para o presidente Lula, é importante reconhecer o trabalho e dedicação das micro e pequenas empresas. “Quando a gente vê as pequenas e micro empresas com tanto sucesso e na expectativa de serem bem maiores sem perder a qualidade é que me dá a certeza do trabalho importante realizado por cada um. O prêmio [MPE Brasil] é a possibilidade de transformar boas ideias em cultura. E afirmo: não tem povo mais criativo do que o brasileiro para investir nas micro e pequenas empresas.”, destacou.

Para Epaminondas de Andrade, vencedor da Categoria Agronegócio da etapa nacional do Prêmio MPE Brasil, afirmou sua satisfação em ter sido contemplado com o Prêmio. “Quero incentivar aos meus colegas produtores que apostem nesse caminho, pois a excelência em gestão é que faz a diferença entre competir no mercado ou ser engolido por ele. O Sebrae é um agente que sempre apoiou o meu negócio e isso foi importante para chegar onde estou hoje”, finalizou o empresário.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae

 http://www.nelore.org.br/hgxpp001.aspx?2,1,129,O,P,0,PAG;CONC;3;25;D;12082;1;PAG

FNQ e o Sebrae disseminam os fundamentos da gestão em Araguaína

Nesta quinta, 12, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) em parceria com o Sebrae no Tocantins realizam ao longo do dia o Seminário em Busca da Excelência. O evento acontece no auditório do Colégio Santa Cruz, em Araguaína.

O objetivo é apresentar as melhores práticas de gestão das organizações reconhecidas pelos prêmios de qualidade do País. Este seminário é gratuito e tem como público-alvo empresários, líderes organizacionais, do terceiro setor, de micro e pequenas empresas e acadêmicos.

Os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto os conceitos de excelência da gestão e as boas práticas de organizações reconhecidas com o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – MPE Brasil, o Prêmio Mulher de Negócios e o Prêmio Nacional da Qualidade.

Em 2009, foram realizados 15 Seminários em todo o país, reunindo mais de duas mil pessoas interessadas em conhecer práticas de gestão que possam aprimorar as atividades de suas empresas a fim de torná-las mais competitivas. Em Palmas, o seminário reuniu mais de 250 pessoas.

Programação
08h30 – Credenciamento
09h00 – Abertura
09h30 – Apresentação FNQ – Francisco Teixeira
09h45 – Prêmio de Competitividade MPE BRASIL e Mulher de Negócios – Izana Assunção – Gestora Estadual do Prêmio
10h – Gespública – O modelo de Gestão para a administração pública – João Lira
10h30 – Talk Show Cases das organizações vencedoras do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas: Floramed, Rad Informática, Búfalo Grill e Fazenda Vale do Boi
11h30 – A importância da Excelência na Gestão para os resultados – Brasal Refrigerantes – empresa vencedora do PNQ 2009
14h – Visita à Fazenda Vale do Boi – Vencedora da Etapa Nacional da Categoria Agronegócio – 2009
17h – Encerramento da visita

http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=441857f120ed48f5a9944be05f8e38f4